Estou entrando em campo pela primeira vez com a camisa do Observatório do Fluminense. É uma honra para mim fazer parte deste time, em primeiro lugar. E, em segundo, ainda tem a vantagem de que vou exercer minha profissão escrevendo sobre minha maior paixão, o Fluminense.
E já que estamos falando de estreia, esse ano de 2016 está me proporcionando muitos acontecimentos inéditos. E vários deles relacionados ao meu tricolor.
Pela primeira vez na vida irei votar para Presidente das Laranjeiras. Como moro em Juiz de Fora, a oportunidade que tive de me associar foi quando lançaram o atual programa de Sócio Futebol. E ele me dá o direito ao voto, caso eu esteja com a mensalidade em dia e fiel por, pelo menos, dois anos. Sou sócia do Fluminense Football Club desde janeiro de 2013, portanto vou ajudar a eleger o futuro mandatário tricolor. E esse fato já mudou algumas coisas.
Eu quero um Fluminense sempre forte. Sempre gigante. Sempre pioneiro. Se a gente deseja influenciar no futuro do clube, é preciso, antes de qualquer coisa, ser eleitor. Essa é a minha arma. O voto.
Há quem diga que não serve para muita coisa. Eu discordo completamente. E tenho provas.
No último final de semana, mais precisamente no dia 9 de julho, os tricolores de Juiz de Fora receberam um dos candidatos à Presidência do Fluminense, Pedro Trengrouse – também colunista deste site – para falar sobre suas propostas no clube. Essa é outra estreia da qual pretendo falar. Nunca um presidenciável veio até a cidade trazer suas ideias. Agora eu pergunto a você: ele veio porque queria desfrutar das comidas típicas das montanhas mineiras? Não. Ele veio porque aqui tem voto. E quem não tem medo de expor seus projetos e planos a todos os tipos de torcedores, precisa mesmo levar essa informação a cada um deles.
Tem candidato que quer diálogo APENAS com os frequentadores das piscinas ou integrantes de torcidas organizadas. Sequer entendem a grandiosidade do Fluminense. Não enxergam que temos torcedores em todos os cantos do planeta e que agora eles podem influenciar diretamente no destino desse clube centenário.
Sabe outro fato inédito esse ano? A Primeira Liga. Organizada pelos clubes, ela saiu do papel. E aí acabou nos proporcionando uma série de “inaugurações”: foi a primeira vez que um campeonato dessa proporção teve sua decisão no Estádio Mário Helênio; a primeira vez que o meu time do coração levanta uma taça na minha cidade; e a primeira vez que eu recebi meus amigos cariocas e ajudei a organizar a festa, ao invés de ser recebida por eles.
Todas essas estreias desse ano relacionadas ao tricolor precisam ser observadas e analisadas. Já que alguns têm dificuldade em entender, os fatos estão mostrando. Torcedores de outras cidades também vivem o Fluminense. Brasília, Juiz de Fora, Vitória, Ubá, Natal, e tantas mais.
Resumindo, meus recados são dois:
- Amigos tricolores de fora do Rio, vamos nos associar. Vamos nos impor. Vamos aparecer. Vamos influenciar. Quanto mais sócios na sua cidade, na sua região, mais poder vocês terão. Mais jogos do Fluminense perto de você. Mais chances da pré-temporada passar por ali. Mais a torcida da região cresce. Mais sócios aparecem. E o círculo virtuoso nunca mais cessa.
- Caros presidenciáveis, enxerguem os torcedores de fora do Rio. Nós existimos. E seremos cada vez mais sócios.
Mais do que nunca nós queremos e vamos fazer parte da história desse clube. Nós vamos ajudar a eleger o próximo Presidente do Fluminense Football Club. Nossos votos serão fundamentais, podemos decidir. Essa é a nossa estreia com gol.
Saudações Tricolores.